Informações Gerais

Causador: O vírus da dengue pertence à família Flaviviridae e existem quatro sorotipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

Transmissão: A dengue é transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti o principal vetor. Esse mosquito é comum em áreas urbanas e se reproduz em recipientes de água parada. Sintomas: Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, fadiga, erupção cutânea e dor atrás dos olhos.

Em casos mais graves, a dengue pode evoluir para dengue grave ou dengue hemorrágica, que podem ser potencialmente fatais.

Prevenção: A prevenção da dengue envolve principalmente a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, como recipientes de água parada. Além disso, o uso de repelentes, roupas protetoras e telas em janelas e portas pode ajudar a reduzir o risco de picadas de mosquito. Tratamento: Não há tratamento específico para a dengue, sendo o tratamento sintomático para alívio dos sintomas.

É importante ficar hidratado e descansar. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para monitoramento e tratamento adequado. Epidemiologia: A dengue é uma doença endêmica em muitos países tropicais e subtropicais, especialmente na Ásia, América Latina e África.

A incidência da dengue tem aumentado globalmente nas últimas décadas, tornando-se um importante problema de saúde pública. Controle: Além da eliminação de criadouros e medidas de proteção individual, o controle da dengue também pode envolver a pulverização de inseticidas em áreas afetadas e o monitoramento epidemiológico para identificar surtos precocemente.

A dengue é uma doença séria que pode ter impactos significativos na saúde pública e na qualidade de vida das pessoas afetadas. Portanto, é importante que governos, autoridades de saúde e comunidades trabalhem juntos para prevenir e controlar a propagação da doença.

Sobre a Dengue no Estado de São Paulo

Dengue ao longos dos anos

Podemos ver como os casos diminuiram

Mortes

O estado de São Paulo registra até 08/05/2024 587 mortes por dengue em 2024, segundo o painel de monitoramento da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Outras 719 mortes estão em investigação. Já em relação aos casos, o estado contabiliza 922.139 casos confirmados.

Informações - https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/05/05/estado-de-sp-registra-587-mortes-por-dengue-e-mais-de-920-mil-casos-confirmados.ghtml

Semana Epidemiolígica

A Semana Epidemiológica (SE) é uma unidade de tempo amplamente utilizada na vigilância epidemiológica para acompanhar e analisar a ocorrência de doenças em uma determinada população. No caso da dengue, a semana epidemiológica dengue refere-se a uma semana específica em que os casos de dengue são registrados e analisados pelas autoridades de saúde. Durante cada semana epidemiológica, os serviços de saúde coletam dados sobre novos casos de dengue, incluindo informações sobre a localização geográfica dos casos, o número de casos confirmados, suspeitos e descartados, a gravidade da doença, entre outros dados relevantes. Esses dados são então compilados e analisados para monitorar a evolução da doença ao longo do tempo e identificar possíveis surtos ou tendências. As semanas epidemiológicas são geralmente numeradas sequencialmente ao longo do ano, começando com a primeira semana do ano civil. Por exemplo, a primeira semana do ano pode ser designada como SE1, a segunda semana como SE2, e assim por diante. O acompanhamento semanal da incidência de dengue através das semanas epidemiológicas é crucial para identificar variações sazonais na ocorrência da doença, monitorar surtos, avaliar a eficácia das medidas de controle e orientar a alocação de recursos de saúde para áreas mais afetadas.